Eu quero parar de te ver de longe e passar a te sentir de perto. Nadar contigo contra a maré, cantar a música errada e rir ao encontrar com teu olhar desnorteado e debochado. É bobagem construir tanta expectativa em algo que sequer existe fora da minha cabeça, mas acho que isso faz parte do meu jeito paranoico de ver tudo ao meu redor. As nossas conversas, mesmo que não muito frequentes, ocorrem num fluxo perfeito, e eu tenho sempre essa sensação de que foi tudo ensaiado, mesmo que na hora eu tenha esquecido de tudo o que eu vinha pensando em dizer [e quem liga?, tu estás rindo]. Eu vou rir das tuas piadas sem graça e te encorajar quando o salto parecer grande demais pras tuas pernas, tu só precisas (cor)responder. E, sabe, não é que eu seja sempre negativa, mas toda minha paranoia já imaginou o pior final pra algo que mal começou. Talvez seja só idiotice minha. Ou nossa. Não tem nem como saber se é isso mesmo que eu to sentindo, mas eu realmente acredito que o fato de eu ter vontade de assistir O Fabuloso Destino de Amélie Poulain contigo significa alguma coisa. Tem tanta coisa pra ser dita e ouvida e tão poucas formas de faze-lo e eu sei que eu posso estar começando a parecer assustadora com todos esses planos e ideias de promessas e.
Mas sei lá, tem café e Pink Floyd. Aparece aqui em casa dia desses.
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