Eu quero ser teu amor amigo, sem hora e sem definição certa, sem obrigação, sem protocolo. Te curtir num dia frio e te soltar a dançar num dia quente. Ligados por pensamento e mesmo pelo café que tomamos na mesma hora, poderíamos prometer que nunca nos separaríamos, mas sabes que eu não gosto muito de promessas sérias antes dos 20 anos. Não precisa estar no papel ou no combinado, os mindinhos juntos são desnecessários quando as duas mãos inteiras entrelaçam-se por vontade própria. Eu quero ser tua confidente, vidente, paciente; amor. Te sentir perto independente da distância, dois corações e pensamentos fundindo-se num só como numa confusão proposital ou um erro acidental. Poder ouvir tua voz em resposta à minha sem precisar gritar. Girar no campo num dia de novembro, como naqueles filmes água-com-açúcar que a gente gosta de ver quando estamos cansados da amargura do dia-a-dia. Quero ser tua e ser livre; te sentir. Sem obrigações ou promessas, só na base da vontade. Do jeito que tiver que ser, do jeito que os ventos decidirem ou a chuva indicar.
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