Cara, senta aí. Tira os sapatos, toma um café, um leite, o que quiseres. Te aprochega. Me conta as novidades. Vamos ouvir uma música juntos, daquelas que a gente gosta mesmo sabendo que é ruim. Vamos conversar decentemente. Resolver sem perceber. Rir do óbvio. Se não quiseres nada disso, só vai embora e não volta mais. Sai pelas portas dos fundos e fecha ela no caminho. Não quero que tu fiques com a porta semi-aberta, sempre naquilo de vai-não-vai. Não quero nada pela metade; não sei rir pela metade, chorar pela metade, odiar ou amar pela metade. Coisa indefinida é muito enjoada. Enche o saco. Entedia.
Se tu quiseres ir de vez, eu não me incomodo. Mas deixa disso de meio termo, que de metade já basta o chocolate que eu deixo de comer por causa dessa merda de dieta.
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