Estava mexendo no meu cabelo, e notei que ele está meio seco. Lembrei de ti. Coisa mais bizarra, mas foi assim. Teu cabelo era meio seco, meio ruim, mas insistias em achar que era maravilhoso. Quer dizer, ainda é, e ainda insistes. Agora, insiste para outros. Eu? Bem...
Me sinto patética escrevendo sobre ti depois de todo esse tempo. Já faz quase um ano. Se não for. Prefiro não contar datas. Números são apenas números, certo? Mas voltando à porra do assunto. Senti saudade tua. Me deu uma vontade louca de te abraçar. Te abraçar por um tempo curto, mas longo o suficiente pra que eu me lembrasse. Depois, sorrir pra ti, e receber teu sorriso torto de volta. Logo, desatar a falar bobagens e mais bobagens, dando risadas sem sentido. Mas quem disse que precisa fazer sentido pra ser real?
Colocando meu orgulho de lado por alguns minutos, admito que sinto falta das nossas conversas, das nossas grandes pequenas bobagens, dos nossos abraços, das nossas discussões bobas, das idas uma na casa da outra, das idas a casa das outras-amigas-que-mesmo-sendo-nossas-amigas-não-eram-tão-importantes-quanto-nossa-amizade-a-duas. Que houve com tudo aquilo? Era tão grande, tinha tanto significado... Não pode(ria) ter simplesmente ficado de lado. O afeto, que houve com ele?
A questão é que nossa amizade foi morrendo aos poucos. Se dilacerando, até desaparecer por completo. Era tão bonito tudo aquilo. Mas nos acomodamos. Aquele sentimento tão... tão tão, foi ficando comum. De "tão" pra "comum" é uma baita diferença, acredite. Ficou muito banal. E tu passaste a tratá-lo como algo sem importância. Eu - ou nós? - fui ficando tão banal e simples como o ato de escovar os dentes.
A questão é que nossa amizade foi morrendo aos poucos. Se dilacerando, até desaparecer por completo. Era tão bonito tudo aquilo. Mas nos acomodamos. Aquele sentimento tão... tão tão, foi ficando comum. De "tão" pra "comum" é uma baita diferença, acredite. Ficou muito banal. E tu passaste a tratá-lo como algo sem importância. Eu - ou nós? - fui ficando tão banal e simples como o ato de escovar os dentes.
No que mais pecaste, não sei. Talvez tenhas me machucado mais pelo fato de teres pisado no meu orgulho. Nossa amizade foi ficando em segundo plano. As outras-amigas-que-mesmo-sendo-nossas-amigas-não-eram-tão-importantes-quanto-nossa-amizade-a-duas ficaram mais importantes do que eu, do que nós. Tão novas. Vezenquando me parece que éramos duas criancinhas que se encontravam na caixinha de areia para construir castelinhos, até que deixaste de frequentar a caixinha de areia, e meu castelo ficou pela metade. E aí aconteceu. Paramos. E foi isso. Simples assim. Tudo aquilo não passou de... Aliás, aquilo não passou de quê? Estranho chamar de amizade. Amizade amor afeto, todos me parecem inutilizáveis junto do teu nome. Du-vi-de-o-dó que ainda lembres de mim, nem que por alguns minutos. Tens tantos outros que falam o que querem ouvir. Mas de que importa? Se queres me deixar aqui com meu castelinho pela metade, eu simplesmente termino de construir sozinha. Por mais idiota que pareça. Ou mais patético.
Mascaralhoaindasintotuafalta.
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